ENCONTRO CASUAL
- Olá, tudo bem?
- Você vem sempre aqui?
Um encontro casual
Uma atração que impulsiona os corpos
O que se diz não importa
A intenção é aproximar-se de alguma forma
Não perder a oportunidade de não ficar só
E então, rola um beijo, um abraço
À princípio um pouco tímido
e pouco a pouco esquentando
A língua mais invasiva
A mão mais atrevida
No corpo o brotar do desejo
Sensação boa de sentir-se vivo
O prazer sobe à cabeça
Perde-se a razão frente ao tesão
Não importa mais quem é aquele(a) desconhecido(a)
Só o prazer importa e fala mais alto o desejo
Pra que esperar mais?
- Podemos sair um pouco daqui? Ir para um lugar mais tranquilo?
- Porque não?
E dois estranhos se vão, se deixam levar
A noite vai ser boa
É o que promete a casualidade
Um alento para a solidão
O tempo dura um instante
Talvez numa curta reflexão
Dele...dela?
Mais provável lque dela
Mas ela a faz calar com um suspiro
Aquieta a culpa
Diz para si mesma: sou adulta
Chegam ao motel de destino
Abraçam-se freneticamente
Beijam-se, lambem-se, tocam-se
O calor a subir pelas entranhas
O desejo a gritar
Jogam as roupas pelo chão
Mal se olham
Será para evitar uma sensação de estranheza?
Se atiram na cama e as carícias cada vez mais quentes
As mãos cada vez mais audazes
Os corpos suados, enxarcados de desejo
Ela sente ele a penetrá-la com força
Meio que displicentemente
Nem todo homem se preocupa com essas coisas...
De repente, ela tem uma estranha sensação
Falta algo e essa incompletude é tudo
Fica indiferente e torce pra que tudo acabe rápido
Pronto... ele se satisfaz e nem repara que ela finge
um gozo que gostaria de realmente sentir
Ele se levanta e ela escuta a água do chuveiro
Ela contem uma lágrima que teima em querer escorrer
Espera ele voltar e se levanta devagar
Abre a torneira e deixa a água escorrer pelo seu corpo
lavando-lhe a alma e misturando-se as lágrimas
que teimam em rolar-lhe pela face
A sensação d evazio lhe preenche
Tudo o que quer é ir para casa
ficar em paz com sua solidão
Ianê Mello
- Olá, tudo bem?
- Você vem sempre aqui?
Um encontro casual
Uma atração que impulsiona os corpos
O que se diz não importa
A intenção é aproximar-se de alguma forma
Não perder a oportunidade de não ficar só
E então, rola um beijo, um abraço
À princípio um pouco tímido
e pouco a pouco esquentando
A língua mais invasiva
A mão mais atrevida
No corpo o brotar do desejo
Sensação boa de sentir-se vivo
O prazer sobe à cabeça
Perde-se a razão frente ao tesão
Não importa mais quem é aquele(a) desconhecido(a)
Só o prazer importa e fala mais alto o desejo
Pra que esperar mais?
- Podemos sair um pouco daqui? Ir para um lugar mais tranquilo?
- Porque não?
E dois estranhos se vão, se deixam levar
A noite vai ser boa
É o que promete a casualidade
Um alento para a solidão
O tempo dura um instante
Talvez numa curta reflexão
Dele...dela?
Mais provável lque dela
Mas ela a faz calar com um suspiro
Aquieta a culpa
Diz para si mesma: sou adulta
Chegam ao motel de destino
Abraçam-se freneticamente
Beijam-se, lambem-se, tocam-se
O calor a subir pelas entranhas
O desejo a gritar
Jogam as roupas pelo chão
Mal se olham
Será para evitar uma sensação de estranheza?
Se atiram na cama e as carícias cada vez mais quentes
As mãos cada vez mais audazes
Os corpos suados, enxarcados de desejo
Ela sente ele a penetrá-la com força
Meio que displicentemente
Nem todo homem se preocupa com essas coisas...
De repente, ela tem uma estranha sensação
Falta algo e essa incompletude é tudo
Fica indiferente e torce pra que tudo acabe rápido
Pronto... ele se satisfaz e nem repara que ela finge
um gozo que gostaria de realmente sentir
Ele se levanta e ela escuta a água do chuveiro
Ela contem uma lágrima que teima em querer escorrer
Espera ele voltar e se levanta devagar
Abre a torneira e deixa a água escorrer pelo seu corpo
lavando-lhe a alma e misturando-se as lágrimas
que teimam em rolar-lhe pela face
A sensação d evazio lhe preenche
Tudo o que quer é ir para casa
ficar em paz com sua solidão
Ianê Mello
Querida Ianê, depois de ler mais um extraordinário poema seu, mais um diálogo:
Amor de ocasião
Semeia desilusão
E é um completo engano.
Aparece o desejo
Uma relação sem pejo
E logo se fecha o pano
O tesão é já tanto
E o momento um encanto
Só não houve cuidado
De ver o que se sentia
Se era só simpatia
Ou só resta o pecado
Houve amassos, houve ais
E outras coisas tais
Que sucedem enfim
E nesta ocasião
A que faz o ladrão
O ganho foi mirim
O gozo começou
Mas pronto acabou
Sem sombra de paixão
É a vida banal
Que no seu lado animal
Só traz desilusão
E nestes momentos
Sem quaisquer sentimentos
Porque só havia tesão
Mas o amor não havia
E era só simpatia…
Só restou…decepção…
Joaquim Vale Cruz
3 comentários:
Gostei muito do seu blog.
Parabéns!
Grata pela visita e comentário, Janice. Bjs e volte sempre.
Só se escuta os desejos do corpo...
A alma continua vazia...
Interessante diálogo...
Até já
Beijos e abraços
Marta
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