FAZEDOR DE SONHOS
Para Jorge Luis Borges
Ao som de um tango
a Argentina celebra
Jorge, o menino,
nasceu para brilhar
Palavras brotaram
de suas mãos de criança
para nunca mais abandoná-lo
Fábulas e símbolos
expressões de sentimentos seus
como um olhar-se através do espelho
vendo seu próprio rosto refletido
Fazedor de sonhos
com a emoção escrevia
procurando levar aos leitores
um pouco de alegria
Idealista apaixonado
pelos livros encantado
Em seus sonhos o paraíso
uma biblioteca seria
Para seu desencanto
cometeu em vida
seu maior pecado:
não foi feliz
Descanse em paz, Borges,
em seu paraíso tão sonhado
deixando em nós a saudade
em seu imenso legado.
Ianê Mello
Joias
Odes
Raridades
Gente
Especial
Luz
Ungindo
Iluminando
Saudades
Brilho de
Ouro
Reluzindo
Generosidade
Esfuziantes
Sentimentos
Joe Canônico
Tarde pensativa observa o homem que contempla os seus pensamentos!
Ydeo Yoga
Saudação à Jorge o poeta
É festa no pais dos Pensamentos,
Sonhos, imaginações, versos, cantos e encantos...
E todos as fantasias possíveis,
Se reúnem a comemorar...
É aniversário do Poeta!
Dia de festa para aquele que deu vida a muitas palavra...
E a outras tantas ressignificou!
Viva ao poeta,
Viva ao seus versos!
Viva à sua vida...
Pois por ela outras, reais ou não,
Puderam e podem existir!
Vanessa Vieira
Jorge,o intelectual.
Grande camarada que de tudo nos contava
amante dos livros e das letras
foi meu professor na utopia
Sua sina era de amante literato
Escrevia com gentileza dos grandes
Hiatos
Famoso no mundo inteiro
modesto por natureza
guardava seus segredos metaforiais
para os que se julgam imortais.
Giselle Serejo
Quantos poemas dentro do poeta
Quantos poetas dentro do poema
Junto ao primeiro choro
Uma sentença de morte:
Serás humano!
Por vezes, a sentença vem duplicada
Serás humano e poeta
Quem é poeta?
Aquele que acorda no meio da noite e pressente o sol
Aquele que nasce e morre com a esperança no peito
Olha pra dentro e mergulha nas próprias (es)feras
Descobre que o humano pode ser ainda mais sagrado
Se aprender a viver livre do medo
Que fronteira é essa entre vida e morte
Sonho e realidade
Utopia e poesia
A morte espreita até quando o homem goza
E..., que morte bonita, meu Deus!
O poeta faz o poema, e
O poema desfaz o poeta
Versos e fragmentos
O poeta, enfim, repatriado:
Do êxodo ao limbo
Da morte ao poema.
Quem é mais cruel nessa história?
Deus ou o poeta...
Lou Albergaria
Ao grande Jorge Luís Borges
Tacteavas com bengala de luz
Os espíritos insubmissos que te assolavam.
Dava-lhes corpo e alma
Para que seus olhos percorrem-se
A vida inteira no poema.
Modesto e sábio como eras
Dizias-te como os banais
Onde outros se julgavam preferenciais.
Joaquim Monteiro
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