La Danaide
Musa e inspiração de Rodin
Depois, paixão e loucura
A outra face do mármore
Cristais de beleza
Eternizam a entrega, e
A dor
Camille jovem Camille Santa
Louca e profana
Eterna! pelas mãos do mestre, e seu
Desmedido amor
Lou Albergaria
Como um passeio na pluma e outros devaneios consentidos. Levemente te toco com os olhos fechados. Você é sempre nova para mim, de alguma maneira, como uma escultura que se aprecia a vida toda. Eu te adivinho um especial monumento, ao te sentir reentrâncias e saliências. Tenho ao meu alcance forma e conteúdo. Sinto na ponta dos dedos a arte da vida que te esculpiu magnífica. Sei que somos finitos. Dessa finitude que nem importa quando, nossas formas se refazem. Que me importa se o grande escultor só sabe trabalhar dessa maneira? Retornando a cerâmica posta em vida para um renascimento de artes ainda mais refinadas. Entretanto ali. Ainda de olhos fechados. Neste suplemento de gloria que é seu corpo. Experimento os êxtases do entalhar de uma Camille Claudel, ou de um Rodin. Crio também, a meu modo, uma versão tua em branco mármore. Adoro te imaginar afinal como a minha criatura... E tudo mais são somente palavras.
Beto Palaio
À Camille Claudell "SAKOUNTALA "
Camille, Camille, és mulher...
Acorda do teu sono tão profundo.
Para além dos olhos do amado
existe um vasto mundo
a ser por ti desvendado.
Levanta-te, mulher,
abras teus olhos e vejas
e tudo o que desejas
poderá estar à teus pés!
Esqueças o amor petrificado,
em mármore frio eternizado
e vivas em ti o amor encarnado
na figura de um homem real.
De carne e osso, humanizado.
Amor sem artifícios, natural.
Ianê Mello
Cicada prisonnier
Jeune sauterelle a été élevé et voulait voler
tombé sur un grand mur
il a quitté son déprimé, a souffert
enchanté le monde
un grand artiste a été coupé, a été aimé
mais l'erreur a été metomorfose la mort de l'amour
fou, vient de mourir.
Cigarra prisioneira
Jovem cigarra quis voar alto e foi
esbarrou num grande muro
isso deixou-a abatida, sofrida
encantou-se com o mundo
em grande artista foi lapidada, foi amada
mas,o engano da metomorfose foi a morte de amor
louca, morreu só.
Giselle Serejo
Camille Claudel
Comunhão do espaço
Arte que vela
Movimentos que afirmam
Inspirações poéticas
Limites que cerceiam
Luz no horizonte
Esculturas descobertas
Compartilhadas e letradas
Livremente desenhadas
Amortizadas e vividas
Unificadas nos olhos
Do desconhecido
Escondido e encarcerado
Libertado pela Morte
Jana Valentina
CAMILA, CAMILLA, CAMILLLA
Camille Claudel sentia
Enquanto Rodin e
Seu Pensador
Punham a mão no Queixo e
se Perguntavam:
Como esculpir uma mulher
tão inspiradora
e sedosa,
sem espatifar
sua sensibilidade pra
todos os lados.
E Camile, Camille, Camila...
Já que a França anda em decadência;
foi castrada em seu ponto G.
A inspiração de uma mulher;
Nem à frente....
Nem atrás....
de seu tempo.
Uma mulher
com H Maiúsculo,
Que eu gostaria de
tomar um chope
Aqui,
Num lugar
Simplisinho,
Como a vida
sempre,
sempre
Tinha de ser....
É que atrás de uma grande escultura,
Há sempre uma sedosa mulher
que me faz pensar...
Eduardo Minc
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