Mais se encanta o entendimento
conhecendo melhor a poesia
ciência e erro sem fim
toda gramática nela penetra
o melhor propósito em orações
gostosuras que a métrica propõe
Travessuras que em versos
cirandeiam antigas cantigas
inocência da criança perdida
que em poemas revela seu encanto
e num espanto de alegria explode
em risos que atravessam o passado
e num espanto de alegria explode
em risos que atravessam o passado
Há no amor um despropósito
com a clara manhã desperta
em sóis que refletem nuances
corpos num palpitar de rendas
corpos num palpitar de rendas
teias na eleição do caminho
gostosuras que dormitam no ninho
Amor que se perde em travessuras
para encontrar-se no desenlace do carinho
em pétalas de rosas que se abrem
em floresceres de proibidos frutos
desejosos os amantes em plenas carícias
na noite que se finda em estrelas
em floresceres de proibidos frutos
desejosos os amantes em plenas carícias
na noite que se finda em estrelas
Aqui se oferece o pão do mundo
no pavilhão de caça da arte
em toda parte o amor alcança
quer ao filósofo ou a criança nobre
pobre de quem ao poema não se excita
gostosuras que adoçam a alma aflita
Em travessuras o amor se despe
eterna brincadeira de sentidos
a corações apaixonados enternece
a corações apaixonados enternece
a mãos que propõe o acalanto
almas que se entregam ao infinito
e nele regozijam o seu canto
e nele regozijam o seu canto
Beto Palaio e Ianê Mello
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