O pombo se assustou comigo
A glória de escrever bateu asas com ele
Se escrever é versejar, sombrio é não versejar
Não está vindo nada na minha cabeça
A glória de escrever bateu asas com ele
Se escrever é versejar, sombrio é não versejar
Não está vindo nada na minha cabeça
A poesia por vezes bate asas como o pombo
Mergulha no ostracismo das contas a pagar
Finca de canivete na madeira mole do acaso
Tanto risca que me confunde inteira
Traços borrados na indecisão do vir a ser
Ontem comecei a escrever algo e não acabei
Tem dias que dá certo, tem dias que não dá certo
Mas tem mesmo esses dias em que a poesia voa
Como o pombo que se assustou comigo.
IANÊ MELLO E BETO PALAIO
*
Pintura: Nicola Slattery - Caçando o pombo - 2011
3 comentários:
Olá, querida Ianê
Passo, com calma, bem antes da data, para desejar-lhe, com carinho fraterno, que vc tenha Boas Festas neste fim de ano!!!
"A felicidade é com a gota de orvalho numa pétala de flor, brilha tranquila, depois que leve oscila e cai como a lágrima de amor".
Que vc seja muito abençoada e feliz!!!
Bjs fraternos de paz
Olá, Orvalho do Céu!
Grata pelas belas palavras.
Desejo à você um feliz natal e um ano novo repleto em realizações.
Muito sucesso em sua vida.
NAMASTÊ!!!
Bjs.
Ianè: Lindo gostei, Um Santo e Feliz Natal.
Beijos
Santa Cruz
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