O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




sexta-feira, 17 de junho de 2011

Patente


Patente

Eu mascarado e inerte
Não acho que tenha verve
Sou ostra com uma perola
Mesmo que seja um grão

Na escuridão é grande
No espaço não é órfão
Parece letra de musica
Um bêbado equilibrista

Não sonho com mil noites
Nas Arábias o na liberdade
Como Yakissoba de garfo
E nem pelos cabelos arrasto

Mas se o joelho esfola
Vamos rezar sentado
Nunca anjo nem no eclipse
Não sou soldado raso

Ulisses Reis®

 
Na metáfora escondo
o meu medo de amar.

Talheres, gemidos
sobrepostos na mesa
faminta, a alma se rebela
e... revela o quanto
castiçais não iluminam mais
nenhum sonho bom.

É outono ainda...

folhas secas, palavras ocas
em nossa boca
não nasce mais manhã.

Lou Albergaria

4 comentários:

Ale disse...

Em especial: adorei a imagem!!!

SILVIA disse...

Paso a saludarte ya disfrutar de tus letras...
Un abrazo!!

Ianê Mello disse...

Bom diálogo, amigos!
Gostei!!!
Bjs.

Lou Albergaria disse...

Obrigada, Ianê!

Beijos a todas as amigas!!!

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