ARTIMANHAS DO AMOR
Suor e lágrimas
Suor e lágrimas
mescla de fluídos
cheiros
sentires
...
cheios de vazios
corpo e emoção
o amor brincou comigo
fui criança
cheiros
sentires
...
cheios de vazios
corpo e emoção
o amor brincou comigo
fui criança
...
mais uma vez
a correr pelos campos
sorriso no rosto
cabelos ao vento
crédula de tudo
zonza de vertigem
verdades secretas
mais uma vez
a correr pelos campos
sorriso no rosto
cabelos ao vento
crédula de tudo
zonza de vertigem
verdades secretas
a vida em cores
vibrante arco-íris de luz
vibrante arco-íris de luz
o relógio
do tempo
parou
do tempo
parou
como fogueira
em brasa
ardeu
...
intensamente
agora
...
só cinzas
em brasa
ardeu
...
intensamente
agora
...
só cinzas
Ianê Mello
As artimanhas do amor
muitas vezes causam dor
e também lágrimas e suor
Mesclam, sentires, cheiros e fluidos
Cheios de vazios, corpo e emoção sentidos
Que tanto nos queimam, tal é o seu ardor…
E se o amor brincou comigo, ainda criança
também ele em mim deixou a esperança
quando corria pelos campos, sorrindo, cabelo ao vento
Que a vida tinha cores vibrantes e muita luz
e um arco-iris , tão belo que nos seduz
e que o amor, se é dor, é também contentamento
E ao acreditar em tudo, zonzo de vertigem
e nas verdades secretas da sua origem
O relógio do tempo, em mim jamais parou
E como fogueira, em brasa ardeu sem fim
e intensamente ainda está dentro de mim
E de suas artimanhas, nem só a cinza ficou…
JVC
muitas vezes causam dor
e também lágrimas e suor
Mesclam, sentires, cheiros e fluidos
Cheios de vazios, corpo e emoção sentidos
Que tanto nos queimam, tal é o seu ardor…
E se o amor brincou comigo, ainda criança
também ele em mim deixou a esperança
quando corria pelos campos, sorrindo, cabelo ao vento
Que a vida tinha cores vibrantes e muita luz
e um arco-iris , tão belo que nos seduz
e que o amor, se é dor, é também contentamento
E ao acreditar em tudo, zonzo de vertigem
e nas verdades secretas da sua origem
O relógio do tempo, em mim jamais parou
E como fogueira, em brasa ardeu sem fim
e intensamente ainda está dentro de mim
E de suas artimanhas, nem só a cinza ficou…
JVC
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Foto de Anka Zhuravleva
Foto de Anka Zhuravleva
9 comentários:
OI IANÊ!
QUE LINDA ESTA INTERAÇÃO ENTRE DOIS POETAS, FALANDO AS MESMAS COISAS, DE FORMA DIFERENTE.
ABRÇS
Zilanicelia.blogspot.com
Click AQUI
Belo, Ianê!
Beijos
Mirze
Beleza de dialogo com poesia derramando pelas palavras numa criação fantastica e sintonia perfeita.
Parabens duplo pela inspiração.
Meu abraço.
O amor tem dessas coisas, mas quem vive sem essa dorzinha, que tanto nos ensina e amedronta? Abraços
Ianê e Joaquim lindissimo adorei o amor tem sempre dessas coisas.
Beijo para a Ianê e um abraço para ti.
Santa Cruz
Que coisa mais linda esse blog!
Um carinho na alma...
Um beijo!
Milla Borges
Olá, querida
Nem as artimanhas ficam só o amor resta... ou não...
Bjm de paz
E o contentamento de não haver só cinza de amor é o que nos preenche a alma...
Abraço
O poeta Joaquim Vale consegue fazer da torrente de emoções expressas pela poeta Ianê um rio de agradável vista: diálogo perfeito!
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