Ah! Solidão que me mata
lentamente como uma sombra
que turva o meu olhar
me envolvendo num manto
de névoa densa e secretamente
faz a minha alma soluçar...
A falta do calor de um abraço,
da doçura de um beijo,
da ternura de um carinho,
reflete nas noites
insones visitadas por fantasmas,
o coração aos saltos
vislumbra clarões na escuridão,
raios que prenunciam
tempestades. Sintofrio
e solitária nem me aqueço,
me falta combustão na alma exangue
e ressequida por sua ausência!
Enice de Faria
VAZIO IMENSO
Solidão...
fome de tudo
fome de muito
fome de sempre
eterna fome...
presença tua
resgate nosso
amantes únicos
apartados no caminho
dor que dói
na alma dentro
atrelada a anseios
que permeiam vestes
sombras e névoa
querência sem fim
amargura densa
aprisionada
em Mim.
Ianê Mello
(Pintura de Jean Jacques Henner )
lentamente como uma sombra
que turva o meu olhar
me envolvendo num manto
de névoa densa e secretamente
faz a minha alma soluçar...
A falta do calor de um abraço,
da doçura de um beijo,
da ternura de um carinho,
reflete nas noites
insones visitadas por fantasmas,
o coração aos saltos
vislumbra clarões na escuridão,
raios que prenunciam
tempestades. Sintofrio
e solitária nem me aqueço,
me falta combustão na alma exangue
e ressequida por sua ausência!
Enice de Faria
VAZIO IMENSO
Solidão...
fome de tudo
fome de muito
fome de sempre
eterna fome...
presença tua
resgate nosso
amantes únicos
apartados no caminho
dor que dói
na alma dentro
atrelada a anseios
que permeiam vestes
sombras e névoa
querência sem fim
amargura densa
aprisionada
em Mim.
Ianê Mello
(Pintura de Jean Jacques Henner )
Um comentário:
Como são ricos os versos! Desenvolve-se o mesmo tema com estilos diversos e um único fundamento.
Ficaram, ambos, lindos.
Bjs.
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